Time spent on deep work is 1000x more meaningful and more rewarding than running after others' faults, let alone the subsequent mixed feelings that would take more time to shake off.
Cancelar tem como alguns sinônimos abolir, anular, cassar, extinguir, invalidar, suprimir. A pergunta essencial é: de onde vem e pra onde vai a famosa cultura do cancelamento?
Em 2015, a marca Skol fez uma campanha de carnaval que continha frases como “esqueci o não em casa” ou “topo antes de saber a pergunta”. Queixas se espalharam nas redes sociais com a alegação de que as frases eram machistas e faziam apologia ao estupro, fazendo com que a marca mudasse a campanha para um novo slogan: “nesse carnaval, respeite”.
Já em 2017, aconteceu o movimento #MeToo, uma campanha que viralizou e quebrou o silêncio de inúmeras histórias de abuso/assédio sexual. Nesse contexto, inclusive, o produtor de cinema Harvey Weinsten recebeu acusações de mais de 80 mulheres — incluindo anônimas e celebridades — e em março de 2020 foi sentenciado a 23 anos de prisão, sendo culpado de duas das cinco acusações a que respondia na justiça americana.
Não há um marco para a origem da cultura do cancelamento, mas o que se sabe é que atitudes que chamam atenção para injustiças sociais foram amplificadas com o fenômeno da internet, como uma atualização na maneira de se manifestar, gerando muitas vezes resultados reais e efetivos.
Então onde fica o problema?
Nos últimos tempos, a cultura do cancelamento se ressignificou e a grande movimentação de cancelamentos contínuos têm gerado uma superficialidade dos atos. Nesse sentido, se escancararam dois extremos: ou se “cancela” alguém ou se “passa pano” para alguém. Aqui muitas pessoas enxergaram a possibilidade de se sentirem incluídas em certos grupos, gerando um efeito manada, onde há a repetição de ações — principalmente se estiverem relacionadas a pessoas influentes.
O resultado disso é uma perda do objetivo principal inicial — de injustiças sociais se passam a cancelamentos por preferências de jogadores de futebol, cantores ou opiniões diferentes — e os efeitos práticos acabam também em dois extremos. Em um dos lados, começou a existir uma capitalização em cima dos “repetidos cancelamentos” de algumas celebridades. Os privilégios se escancaram e não se sabe mais onde acaba o entretenimento e começam as reais preocupações sociais, onde agir errado gera uma reflexão e onde “tanto faz, já que de qualquer maneira o cancelamento vem”. Do outro lado do extremo, várias pessoas são linchadas e tem suas vidas completamente alteradas, sem possibilidade de diálogo ou de melhora.
A pergunta que fica hoje em dia, frente a essa atualização da cultura do cancelamento, é: a cultura do cancelamento está em prol de mudanças do status quo? Quem a cultura do cancelamento realmente prejudica? Se pode colocar na mesma caixinha de cancelamento alguém que faz um discurso de ódio — racista, machista, lgbt+fóbico, fascista — e alguém que torce pra um time diferente do seu?
No fim das contas, mais vale cancelar ideias do que pessoas. Afinal, as injustiças sociais, os comportamentos inaceitáveis e preconceituosos perpassam as gerações, enquanto você pode esquecer em dias quem você saiu cancelando por aí.
Many of you know that due to regulatory uncertainties, unfavorable valuations and adverse market conditions early in the first quarter we decided ICO investing posed more risky than we deemed…
A haiku inspired by my little girl. “The Fly Ruined the Sleepover!” is published by Galit Birk, PhD in ILLUMINATION.
Sempre sonhou em ser uma Digital Influencer ? Já quis ter milhões de seguidores no Istagram ou nas redes sociais? Chegou sua vez! Saiba o passo a passo para se tornar uma Influencer famosa e…